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A Taça chega ao seu momento mais bonito, aquele em que SP conhece suas equipes campeãs

21/11/2025

Chegou. Começa aquele frio na barriga que só o futebol de base sabe provocar. A cidade acorda diferente quando está se aproximando das Finais da Taça Cidade São Paulo. É assim todo ano, sempre parece a primeira vez. Agora, na edição de 2025, as partidas decisivas estão marcadas para 29 e 30 de novembro e 06 de dezembro. Sim, esses três dias serão aqueles em que São Paulo vira uma mistura de festa, nostalgia e futuro.

No CERET e no Pacaembu, dois símbolos da capital paulista, a cidade inteira irá se reconhecer nesses pequenos gigantes. Centenas de jovens atletas pisaram nesses gramados durante o ano e agora restam só aqueles que seguraram firmemente, acreditaram até o fim e carregam no peito o orgulho de representar seus bairros, suas escolas, seus centros esportivos.

Entre risos, nervosismo e aquela energia que não cabe no corpo, cada criança e adolescente que chega aqui leva muito mais que uma vaga na final; leva uma prova viva de que jogar com paixão vale a pena. E o mais bonito talvez seja isso: perceber que independentemente do placar, todo mundo que chega até aqui já escreveu uma conquista que não se apaga.

E o mais bonito é entender que ninguém chega sozinho. Chega a comunidade. Chega o território. Chega a avó que faz o pré-jogo igual final de Copa. Chega todo mundo.

Esse é o espírito da Taça.

Final é onde os sonhos calçam chuteiras

E aí vem o que todo mundo espera: os confrontos. A bola que define.  Os duelos que unem torcidas improváveis. As finais deste ano acontecem em dois lugares distintos:

No Parque CERET, no Tatuapé, acontecem as disputas de terceiro lugar e as finais femininas. Nesse campo cheio de histórias e resenhas, que acontecem as partidas de todas as subcategorias, cada uma com estilo próprio, mas todas com a mesma coragem de quem joga com o coração até a última gota de energia.

Já na Arena Mercado Livre Pacaembu, no dia 06 de dezembro, o templo se abre para as Finais do Masculino e cada jovem que entrar ali vai sentir um arrepio daqueles que ficam guardados para sempre.

Tem algo mágico no Pacaembu: você respira fundo e o estádio devolve.
Quem pisa lá nunca esquece. 



Dia 29 de novembro: Não é só futebol. É a alma da comunidade em campo

As disputas de terceiro lugar do futebol masculino  inauguram o dia 29 de novembro com aquele clima gostoso de manhã de campeonato, quando o sol ainda está entendendo o que está acontecendo e os times já estão soltando as primeiras risadas no aquecimento.

A Sub-11 abre a rodada com Aces Sports Academy contra o Projeto Social Meninos das Nações; Logo depois, o Sub-13 coloca EC Vaspro frente a frente com a Seleção Jardim Dona Sinhá, trazendo aquele futebol ligeiro que só essa categoria entrega; a sequência segue para o Sub-15, com Novos Talentos contra o Grêmio Botafogo de Guaianases, partida que carrega um charme próprio.

Além disso, ainda rola a disputa do sub-17 entre Ipanema F.C (Pirituba/Jaguará) contra IAS União Idex Guaianases para finalizar o dia com chave de ouro. E ali pelo fim da manhã, começam as duas grandes finais femininas: a Sub-15 (F) entre Desportivo Sorocaba e Meninas em Campo, seguida da Sub-17 (F) com Meninas em Campo diante do Osasco Audax.



Dia 30 de novembro: Todo mundo tem um campeão pra torcer

As disputas de terceiro lugar também abrem o dia 30 de novembro no CERET, naquele clima preguiçoso de manhã de domingo que só esquenta quando a bola começa a rolar.

O Sub-11 (NF) inicia os trabalhos com Meninas em Campo enfrentando o Clube Associação Esportiva Liberdade; pouco depois, o apito anuncia a primeira final do dia: Corinthians de Santo André contra Em Busca de uma Estrela pelo Sub-11 (NF).

A manhã segue com a disputa de terceiro lugar do Sub-13 (NF) entre Centro Olímpico e Tiger Academia de Futebol, partida que já aumenta um pouco o volume, a velocidade e a intensidade do olhar competitivo.

E quando o relógio marca 11h30, chega a decisão do Sub-13 (NF): Em Busca de uma Estrela diante do Esporte Clube Praia Grande, confronto que sempre entrega técnica, boas jogadas e aquele “opa!” da arquibancada que vem junto com um chute de longe.

À tarde, o campo recebe as categorias mais velhas das não federadas: às 14h, a disputa de terceiro lugar do Sub-15 (NF) coloca Centro Olímpico frente a frente com a Tiger Academia, jogo firme e cheio de personalidade.

Logo depois, às 15h30, vem a final do Sub-15 (NF) entre Clube Esportivo da Penha/ACTO e Sfera FC, duelo que já carrega clima de decisão grande, vozes ecoando, famílias reunidas e aquele brilho no olhar que entrega o quanto esse momento importa.E para fechar o dia com chave de ouro, às 17h30, o CERET recebe a final do Sub-17 (NF): Pelado Real FC contra Clube Esportivo da Penha/ACTO. Jogo que não costuma economizar emoção. Nem pernas. Nem torcida.

Dia 06 de dezembro: da base para o Pacaembu, a rota da coragem


E quando a cidade respira fundo para o gran finale da Taça, chega 06 de dezembro, o dia em que a base invade a Arena Mercado Livre Pacaembu.

A manhã começa às 08h, com a final do Sub-11 entre a Associação Esportiva Unidos da Vila e o GP Soccer Caju, duelo que normalmente a criatividade espontânea e aquela alegria que só a primeira categoria da base proporciona.

Às 10h, é a vez do Sub-13, colocando S.F. Itapecerica da Serra frente a frente com o Grêmio Botafogo de Guaianases, jogo que costuma ser ligeiro, intenso e cheio de drible sem pedir licença.

O clima esquenta ao meio-dia com a final do Sub-15, quando EC Vaspro encara o G.R. Esperança. Aqui, a energia muda: já existe mais estratégia, mais força, mais personalidade… e ainda assim, aquele pedaço de irreverência que só o sub-15 preserva.

E às 14h, o estádio se prepara para a decisão do Sub-17, com Aliança Escola de Futebol contra Alfa Academy, confronto que fecha o dia com a maturidade de quem já entendeu a responsabilidade de vestir a camisa e, ao mesmo tempo, a leveza de saber que jogar bola ali é um privilégio que vai ficar guardado para sempre.

Por que essas finais significam tanto

A Taça tem um encanto que só quem viveu sabe explicar. Por isso mesmo, chegar às finais não é só mérito técnico, é emoção em estado puro. São crianças e adolescentes descobrindo que talento precisa de disciplina, que equipe é mais que camisa igual, que perder dói mas ensina, que ganhar arrepia mas também responsabiliza.

E no fim das contas, sim, todo mundo que chega até aqui é campeão. Porque o campeão é quem tenta, quem volta para o treino, quem aprende, quem sonha, quem joga com alegria.

A gente olha para cada atleta e entende que a Taça não revela apenas jogadores.
Revela histórias. Amizades. Resiliências.

E revela também o melhor de São Paulo.

Estamos ansiosos para conhecer as equipes campeãs da Taça Cidade São Paulo 2025. Fique com a gente, acompanhe em campo e nas redes sociais. 

Vamos viver intensamente esse momento juntos, com muita raça, dedicação e paixão. Afinal, foi uma longa caminhada até aqui, não é? Nós merecemos.